segunda-feira, 29 de junho de 2009

TRAILER.

Corpo estranho...
Entraremos na terceira semana de gravação, ufa!
Já está na rede o novo Trailer.
Divirta-se...

quinta-feira, 25 de junho de 2009

METRÓPOLIS - MAIS UM SHOW DA MINHA INABILIDADE.




Não sei ao certo se hoje ou amanhã, mas sei que vai passar uma reportagem que o Metrópolis (TV Cultura) fez com o Teatro para Alguém.
Mas uma vez dei uma entrevista sem pé nem cabeça (definitivamente devo parar com isso!). Mas a Renata, que já é escolada em entrevistas, fala e fala muito bem sobre o projeto (ufa! Livrando minha incompetência diante das câmeras, mediada por um entrevistador).
Se lembrarem, o Metrópolis começa às 21h40min. Talvez hoje, talvez amanhã.
Assistam, com sorte terei sido cortado da edição...

segunda-feira, 22 de junho de 2009

sexta-feira, 19 de junho de 2009

ESTA NOITE ENCARNAREI NO CORPO ESTRANHO... COM MUITO PRAZER!


Você, você e todos “você”...
Começaram as gravações de “Corpo Estranho”.
Apesar da minha “estréia” no teatro para alguém não ter sido das mais fáceis, ontem tive o privilégio de dirigir José Mojica e Lourenço Mutarelli para nova temporada.

Fazia tempo que não tinha tanto prazer em fazer o que eu faço. Nos divertimos muito.
O Mojica estabeleceu a pulsação, o ritmo, a respiração das cenas. O Lourenço, além de ser o autor do texto, como ator se dispõe de maneira generosa e “dirigível” sem pudores tolos...

Sinceramente, ainda não sei do resultado final. Mas com certeza, se a vida seguir assim, será divertido...

sexta-feira, 12 de junho de 2009

A PACIÊNCIA DO DIABO.


Pois é! A Arte, o teatro...
Bom, esta última semana foi a mais confusa, estressante e conflitante dos últimos tempos...
Fazer arte definitivamente não é fácil. E não digo pelo dinheiro, que é óbvia a sua escassez. Mas pela cultura do questionamento.
Me lembro de quando era jovem e acreditava poder ser ator (apesar de minha mediocridade), eu me cansava muito com todos os questionamentos que eu passava.
Era um inferno! Eu sofria, sofria de mais. Pra tudo eu tinha uma pergunta, e quase sempre, um nada, um vazio como resposta. Me perguntava: Por que este ódio? Por que eu franzo a testa? Por que eu gosto do Fellini? Por que, quando estou no dentista balanço a perna compulsivamente? Por que eu gosto de chá de hortelã? - na época gostava de chá, e de hortelã. Como a gente muda!
De repente desisti de mim. Desisti de querer saber tudo. Daí, desisti do teatro, da arrrte e do diabo...
Mas o diabo sempre está à espera.
Meu distanciamento como diretor de áudio-visual me deu um sossego de um cidadão comum que toma chá ou café sem muito pesar. Que gosta de futebol, xinga o juiz e é completamente contra a estupidez no trânsito, com um cinismo elegante de classe média (dentre outras incoerências jogadas nos porões da mente)...

Mas não. Não bastava a simplicidade da vida média.
Voltei para o meu inferno. Questionado e esmiuçado, volto pro universo do “mas isto é assim por quê?”
Meu trabalho, minha expressão, meus princípios, minhas dúvidas, minhas inseguranças... Tudo está exposto! Tudo é transparente, e o que não é, uma hora será.

Nunca meu trabalho como diretor foi tão questionado. Por mim e pelos outros. Não questionado se é bom ou ruim, mas por que é assim ou assado? E quando se é intuitivo como sou, tudo fica ainda mais difícil...

Antes de entrar ao vivo a peça “Socorro”, todos ritualisticamente, gritavam “Merda, merda!”- Eu pensava “Merda, é meu inferno... Graças a Deus!”

segunda-feira, 1 de junho de 2009

SOM E FÚRIA .


Mais uma vez estou fazendo teatro.
Desta vez, diferente para mim, e para o próprio teatro.
Bom, é simples: teatro para alguém.
Projeto da minha amiga Renata Jesion, que falei alguns posts atrás. Projeto de teatro na web. Teatro virtual. Teatro áudio-visual. Enfim, algo difícil de explicar, mas bom de se ver.

Mas o fato é que a Renata e seu marido, o Kao, me chamaram para dirigir duas novas peças: Socorro, de Marta Góes, e a Segunda temporada de Corpo Estranho, de Lourenço Mutarelli.
Tudo é novo pra mim, o ritmo, o conceito, o jeito... Tudo gira em torno do ator... Da respiração... Do olhar... Da simplicidade... Incrivelmente diferente da grande tecnologia que sempre está envolvida no que faço. Minha caixinha de mágicas, não funciona aqui. A pulsação não depende mais da minha “pós” produção... Aliás, nada mais é “pós”... Tudo “é” naquele pequeno instante... Onde tudo é silêncio...

Parece óbvio... E é...
Simples, como poucas vezes fui.


* Socorro, estréia dia 10 ao vivo, darei mais detalhes...