quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

DOIS MINI-GÊNIOS E UMA SECRETÁRIA-ELETRÔNICA.


Youtube, Viral, Messenger, Orkut, SMS, TV digital, etc. etc.
Muito tempo antes de tudo isso, ouvi uma história- mais que uma história, diria um “Case” de comunicação.
Dois garotos de aproximadamente 12 ou 13 anos, no comecinho da década de 90, inventaram uma maneira de se comunicar e assim, uma nova mídia.

DOIS PUNHETEIROS E UMA SECRETARIA ELETRÔNICA.

Era assim mesmo que esta dupla se intitulava.
Eram primos. E como o tempo sobrava para eles, tiveram a idéia de criar um “seriado” para descontrair os amigos. Como não tinham onde veicular, sacaram que havia uma secretária-eletrônica, no escritório do pai de um deles, dando mole e pedindo para ser usada e abusada (diga-se, que o pobre pai era autônomo e a “secretária” fazia parte de suas ferramentas de trabalho).
Foi aí que criaram a série “Dois punheteiros e uma secretária-eletrônica”.
Quem ligava para esta casa, e ninguém atendia, tinha a incrível experiência de acompanhar um episódio da série. Eram aventuras semanais, que envolviam intrigas internacionais, seqüestros, bombas, fugas e obviamente muito sexo. Sempre no final a pobre secretária tinha de ceder, por bem ou por mal, aos encantos dos “dois punheteiros”. Alguns episódios a indignação “dela” era tanta, que participava amarrada a uma cadeira gritando o tempo todo, ainda mais quando era “seduzida” pelos heróis.

Eram visionários, e sempre atentos as novas mídias.
Como a avó, morava distante, a família tinha o hábito de filmar todos os eventos sazonais- festinha da escola, aniversário de todos os filhos e netos, natal, páscoa, etc.
Quando estas fitas ficavam prontas, eles eram responsáveis pelas cópias, daí os “dois punheteiros” presenteavam a vovó.
No meio de um “parabéns pra você”, entrava uma boneca Barbie transando com um cachorro de pelúcia; na melhor parte da apresentação de balé da irmãzinha, surgia uma transa espetacular de um urso de pelúcia com um meigo coelhinho rosa; sem contar as cenas de natal intercaladas com estudos de Kama Sutra, com os brinquedos novos (calouros) representando de maneira realística.

Não sei por onde andam estes, hoje, homens feitos.
Espero que estejam bem. E que a responsabilidade da vida adulta não tenha endurecido suas mentes criativas e inovadoras.
Que Alá os proteja, onde quer que estejam.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

CORAÇÃO TÃO BRANCO – GNARLS BARKLEY

Sabe como são as associações livres que nossa mente faz...
É como se dentro de nossa cabeça tivesse uma TV a cabo num zaping constante, numa espécie de slide show (boa idéia hein!? Um controle remoto de TV com uma tecla funcional “slide show”. Nós “Homer’s”, teríamos uma preocupação a menos, na nossa vida inútil de sofá).
Enfim, parei o zaping mental no clipe do Gnarls Barkley (Who's Gonna Save My Soul Now?).
Livremente associado ao livro. Mas é um outro coração...
O coração aqui, sangra, sofre e canta...
Um bom clipe...

*ah! e vem com legenda para voçê treinar o seu espanhol...

CORAÇÃO TÃO BRANCO – JAVIER MARÍAS


Este livro começa assim:
Minhas mãos são de tua cor; mas me envergonha trazer um coração tão branco.
Shakespeare.
E segue assim: bom.

Ao Lê-lo, confesso, me sinto envergonhado de escrever qualquer coisa. De recadinhos a roteiros. De listinha de compra para o mercado a blog...

Tudo bem... Escrevo mesmo assim...

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

MALDITO ROBERTO!!!


Xico Sá, cabra bom, escrivinhador de primeira, humor cafajeste, texto sempre criativo e divertido. Nestes dias ele contou uma historia no mínimo curiosa no seu blog http://carapuceiro.zip.net/.

O caso da mulher amaldiçoada por Roberto Carlos. Sim, o Rei!
Depois de receber uma flor do próprio cantor (sabe aquele ritual que ele beija a flor e manda para as fãs?), sua vida desandou.
Marido morreu. Nunca mais arrumou namorado, amante, ficante, passeio na esquina... Nada! Mesmo sendo uma mulher bonita e interessante.
Ela acredita que tudo isso ocorreu pelas inúmeras manias que o Rei tem. E toda a zica ele joga nas flores. Deixando a urucubaca para as pobrezinhas.

Bom, o texto do Xico Sá, por questões óbvias, é muito melhor, e mais divertido que o meu, por isso recomendo ler o original.

Mas retomo o assunto por mais um desses “causos” com o Rei.
Um tempinho atrás estava escrevendo um roteiro com um amigo sobre uma história verídica (mais com cara de lenda urbana), sobre um casal que é convidado misteriosamente a ir ao show do Rei. Quando voltam, não existe mais nada na casa, nem o carro. Tudo foi roubado, saqueado.
Que coisa hein?

Nunca concluímos o roteiro.
Este roteiro, diga-se de passagem, já teria vindo de um outro diretor que também não conseguiu terminá-lo.
Eu hein? Sai pra lá ziquizera!
De agora em diante só me refiro a este cantor como “aquele-cantor-popular-que-não-se-deve-brincar-nem-pronunciar-seu-nome”.

Tomara que meu cabo do computador aguente mais essa...
Minha Santa Ifigênia, proteja-me...

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

SANTA IFIGÊNIA ROGOU. AQUI ESTOU.


Imagine uma situação. Um apagão particular. Sim foi o que me ocorreu.
Estive ausente por um simples cabo de fonte do meu computador. Não sei se pelo calor dos trópicos ou pela minha displicência (esta pode ser a verdadeira causa), mas o fato é que este cabo insignificante (pensava eu) se rompeu de sua fonte.

Simples de se resolver, pensei.
Pois é... Estas coisas são muito mais importantes do se imagina...
Só quando encontrei a Santa Ifigênia, que tudo se iluminou.

Na Aurora, encontrei a Casa das fontes.
Obrigado minha Santinha por me trazer de volta.