terça-feira, 10 de março de 2009

O CINEMA NÃO MORREU... NUNCA ESTEVE VIVO.

Ontem, curiosamente, entrei numa discussão antiga... Muito antiga.
A importância do cinema como arte, e sua responsabilidade de apresentar culturalmente um país(!)... Era mais ou menos este o tema.
Bom... Obviamente que saímos sem uma conclusão. Até porque a “peleja” estava em torno do que era mais comercial e viável. Se um “Tropa de elite” tinha importância cultural ou não... A influência do entretenimento na arte... Enfim... Algo sem fim...
Eis que hoje eu apelo para um puta cara marginal. Cineasta que não gosta de cinema, contador de histórias que não gosta de narrativas... Peter Greenaway. O cara.
Gosto muito desse sujeito, sempre incluo na lista de filminhos prediletos alguma obra sua, mesmo ele não gostando dessa coisa chamada cinema...
Aqui uma entrevista, em São Paulo. Lugar pitoresco para se declarar a morte do cinema...

Um comentário:

pipino disse...

Peter Greenaway me deve um baseado. Depois d ver(e ouvir) a entrevista, comecei a indagar a respeito e quando percebi, já estava careta. Roubou minha "brisa". Era meu último "rabinho d rato". Velho doidão. Radical. Então a música é o texto cantado. Ñ é mais música. E quantos quadros foram pintados sobre encomenda, muitos deles com um texto dando as instruções. Ñ roube minha "brisa"!!!! Greeneway.