segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

MICKEY ROURKE, SUOR E CERVEJA.


Tem uma frase de Nelson Rodrigues, que cabe bem para este sujeito...
“Eu... Que sou o marginal da própria glória”.

Taí... Mickey Rourke, o marginal no seu momento de glória.
Premiado e reconhecido.
Mais uma vez com muita porrada e empenho, brilhou o grande ator.

Apesar de sua popularidade com o épico-erótico-yuppie “9 semanas e meia de amor”, sempre se manteve na clandestinidade. Clandestino, talvez seja uma boa definição para este senhor. Digamos, que talvez seja sua essência.
Envolvido com diretores inovadores, e projetos desafiadores, correu muitos riscos, indo do genial ao asqueroso, do sublime ao ridículo.
Apesar dos fracassos e equívocos, dois de seus filmes, para mim, foram fundamentais para a escolha do ofício que eu exerço hoje. São eles “Rumble fish” e “Bar Fly”. Lógico que estes projetos vieram de mentes e esforços de pessoas como o diretor Coppola no primeiro, e do escritor Bukowski no segundo. Mas é inegável seu carisma e talento para o sucesso desses filmes (entenda sucesso como uma boa realização, não necessariamente retorno comercial. Estamos falando de cinema, não de sabão em pó).
Brigando como peixe ou bebendo como mosca... Vale a dose...
Saúde...

Um comentário:

CaSSio BoMFiM disse...

...muito bem amigo. concordo com os adjetivos dados ao Mickey Rourke... e acrescento mais três filmes clássicos do figura:
CORAÇÃO SATÂNICO - ótimo filme de medo e dobradinha incrível com DE NIRO; O ANO DO DRAGÃO - clássico triler dos anos 80 de qd o cara ainda era gato; e o clássico-erótico-trash, ORQUÍDEA SELVAGEM - ah... Carré Otis... lembra?