segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Uma tristeza escondida, e o Sol lá fora.


Nos despedíamos, não de um lugar, mas de um tempo.
Enquanto o Ettore descobria o mar... A coisa mais bonita de um dia, de uma vida: seu sorriso.
Como se fosse eu, como se fosse meu pai, como se fosse todos nós... Num breve momento da história desse lugar.
À noite encontrei uma anotação que fiz em outro tempo. Nunca fez sentido antes. Algo como se eu enviasse uma mensagem numa garrafa para mim mesmo agora, era um texto incompleto sobre plenitude, e terminava assim:

“... Toda beleza de novo em casa...
Todo o céu do Brasil. O sol em todos nós.
Numa alegria sem idade...
Na rua onde morei...”

... Aos meus pais.

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